sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nada.







Um pouco sobre o Nada

Anseio, figura abstrata
Do homem que se vê por dentro.
Enxerga mil metros de Nada,
Deixando cair o seu cetro.

Obtuso no ouvir,
Teimoso! Procura dentro de sí
Uma escada. Foi no instante que vi
O homem, apavorado, do Nada fujir.

Decidiu voltar no tempo,
Se reconstruindo por dentro.
Eu, vendo tudo de minha imaginária sacada.

A história que não tem preço,
A música por traz do beco.
"O perpétuo deserto do Nada!"

2 comentários:

Juninho' disse...

Muito criativo, cara. Parabéns xD

Eduardo Andrade disse...

e os sonetos cada vez melhores, Bocage e Camões que se cuidem!

(:

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