segunda-feira, 30 de maio de 2011



Ingratidão do Abrigado

Sutileza de um ato vil incognoscível ,
Copiado através do carbono,
Um ser livrado do abandono
Com um pretérito imperfeito terrível!

Exausto de observar... Talvez eu um dia cegue
Enquanto vejo alguns o julgar...
Meus pulmões não param de expectorar
Toda podridão de suas falas!

Abriguei-o em meu humilde sepulcro,
Sem visar nenhum lucro...
Mesmo com minha aziaga memória.

Mas foram respondidas todas minhas cismas,
Da falta de agradecimentos surgem os aneurismas...
Acendo meu cigarro... Espero que ele atinja a glória.



(S. L. Schiapim)

1 comentários:

Débora Ataide. disse...

Eu gosto da sua escrita. Dos seus poemas. É charmoso. q

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