segunda-feira, 30 de maio de 2011



Ingratidão do Abrigado

Sutileza de um ato vil incognoscível ,
Copiado através do carbono,
Um ser livrado do abandono
Com um pretérito imperfeito terrível!

Exausto de observar... Talvez eu um dia cegue
Enquanto vejo alguns o julgar...
Meus pulmões não param de expectorar
Toda podridão de suas falas!

Abriguei-o em meu humilde sepulcro,
Sem visar nenhum lucro...
Mesmo com minha aziaga memória.

Mas foram respondidas todas minhas cismas,
Da falta de agradecimentos surgem os aneurismas...
Acendo meu cigarro... Espero que ele atinja a glória.



(S. L. Schiapim)

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sábado, 28 de maio de 2011




Sem Laços


Eu, cansado de toda essa dor:

- "Com a delicadeza que me foi tirado o sorriso da face,
A indiferença em mim se tornou norma,
Moldando-se em qualquer forma,
Como o fim do verso que de modo voraz, nasce!

Escolho de forma abrupta o meu caminho.
Abandono aqueles que me impedem,
Não deixo que meus planos sequem...
E não ligo em parar e me ver, sozinho.

Abdico da escrita formal,
Cancelo toda a moral,
Estando sozinho nesse espaço...

Esqueço o 'bom' e o 'mau',
Não digo nenhuma vogal...
Ao romper também este laço!"


Ela, com uma voz machucada:

- "Espero que tudo volte como era antes...
E que você, o seu coração descanse
Vou ficar perto onde minha mão o alcança...
Esperar... Pois, há sempre uma esperança!"





(S. L. Schiapim)

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