terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ira...



Ira


Alinhando as mãos, uma ao lado da outra,
Tento conter os projéteis de sua ira.
Ira essa que o ar respira,
E, apesar dos esforços meus, continua solta.

Homem inútil que sou!
Por não ter a melhor palavra para cada situação.
Homem razoável que sou...
Pois, ainda há bondade em meu coração.

Levanto, respiro e corro!
Desviando das gotas da chuva,
Na amplitude de um verso seu.

Abaixo, fecho os olhos e oro!
Como um lobo que pra lua uiva,
Com a plenitude de um verso meu.

1 comentários:

Eduardo Andrade disse...

soneto!

soneto puro e verdadeiro soneto...

parabéns!!!

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