domingo, 27 de março de 2011



Entender...


Transubstanciação do que eu chamava de ódio.
Um ser lúcido, deveras fraco.
Medo telúrico de não poder levar no mesmo frasco,
Toda a substância do meu ser ilusório!

Meu coração: Espectador de toda ânsia.
Focado em sempre manter a mesma norma,
Cansado de não o pôr em forma,
Nem com milagrosa teomancia.

Ódio granítico,
Destino fatídico,
Amargura de esquecer...

Amor deveras sentido,
Jamais será escrito,
De uma forma que se faça entender!
                                          (embora não seja preciso)


(S. L. Schiapim)

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terça-feira, 15 de março de 2011


Metade Morta

Feito do pó ou evoluído
Sem perder a repugnância,
Uma ânsia contrária a ânsia
Frialdade do ser diluído.

Patologia que deu luz a essência
Do meu coração cansado.
Está longe, mesmo estando do lado,
Aguardando apenas a coalescência.

Imaterializado fulcro consolador
Me faz lembrar que também o rancor
Fechou aquela porta.

O fulgor da minha metade
Me faz voltar a realidade:
Metade viva, metade morta!


(S. L. Schiapim)

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