quinta-feira, 10 de novembro de 2011



Destruição Aparente


O ser humano continua a sua destruição
Andando em círculos, sem direção
Cometendo os mesmos erros de outrora
Um dia com 4 estações
Uma mente com complicações
Observando tudo ir embora...

Minha agonia não fala, não respira, não escreve
Minha inspiração falha, emudece
Levando toda a musicalidade presente
Dentro do meu subconsciente
Como quem apaga letras num papel
E as assopra em seguida...

Protestos sem sentido
Mortes sem necessidade
Agonia que só me faz ranger os dentes
Observando os túmulos de meus parentes
Querendo algum motivo para continuar...
... Continuar, escrevendo.

A pausa poética do respirar
O momento que lembramos que estamos vivos
Enchendo nossos pulmões de poluição
Julgando nosso passado
Com esperança em nosso presente
E com medo do futuro!

Procuro as frases mais puras
Apagando minhas cismas escuras
De podridão deprimente
Sou consumido de indignação
Solto frases sem exclamação
Mas com um som estridente!



(S. L. Schiapim)

"- Eu nem choro mais, pois bem...
Não sei dizer se fiquei mais forte ou se morri também..." - Emicida















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