sábado, 28 de setembro de 2013



Desespero


Fluxo contínuo de pensamentos,
Jaz no menino odiento,
Onde cada palavra morre.
A tristeza no orbe proveniente,
Finda o clima abrangente
Em cada gota que escorre...

Desaproveitada natureza da precisão.
Joelhos juntos, face no chão.
Ignorante poeira...
O seu próprio silêncio escutando,
Suas lamentações ecoando,
Derrubando seus ideais em fileiras.

A dança da repetição,
O inexistir da concentração...
Outrora vasta.
Da soma das vogais surge o grito,
Angustia e desespero em atrito...
E o som: Basta!



- Sérgio Schiapim

"Ando escrevendo menos, estou perdendo a prática."


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domingo, 8 de setembro de 2013





Emociona, cria, choca...
Todo o laço que, rompido, chora.
Na ingrime ladeira da paz.
Vai escorrendo, rente a guia,
As tristezas de quem antes ria
Na descida que deixou pra trás.

Escutou o chamado.
Encheu os bolsos de sentimento...
Teve de ser frio, teve de ser forte.
Sonhou acordado...
Na realidade onde o menino odiento
Aprendeu a lidar com a morte.

Gritos na escuridão.
Rouca a sua voz.
Noites longas.
Dias quietos.
Vazio
E só..

Só.
A sós consigo mesmo.


- Sérgio Schiapim



"A vida é só um detalhe..."


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