Desespero
Fluxo contínuo de pensamentos,
Jaz no menino odiento,
Onde cada palavra morre.
A tristeza no orbe proveniente,
Finda o clima abrangente
Em cada gota que escorre...
Desaproveitada natureza da precisão.
Joelhos juntos, face no chão.
Ignorante poeira...
O seu próprio silêncio escutando,
Suas lamentações ecoando,
Derrubando seus ideais em fileiras.
A dança da repetição,
O inexistir da concentração...
Outrora vasta.
Da soma das vogais surge o grito,
Angustia e desespero em atrito...
E o som: Basta!
- Sérgio Schiapim
"Ando escrevendo menos, estou perdendo a prática."
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