sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nada.







Um pouco sobre o Nada

Anseio, figura abstrata
Do homem que se vê por dentro.
Enxerga mil metros de Nada,
Deixando cair o seu cetro.

Obtuso no ouvir,
Teimoso! Procura dentro de sí
Uma escada. Foi no instante que vi
O homem, apavorado, do Nada fujir.

Decidiu voltar no tempo,
Se reconstruindo por dentro.
Eu, vendo tudo de minha imaginária sacada.

A história que não tem preço,
A música por traz do beco.
"O perpétuo deserto do Nada!"

Leia Mais…

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ira...



Ira


Alinhando as mãos, uma ao lado da outra,
Tento conter os projéteis de sua ira.
Ira essa que o ar respira,
E, apesar dos esforços meus, continua solta.

Homem inútil que sou!
Por não ter a melhor palavra para cada situação.
Homem razoável que sou...
Pois, ainda há bondade em meu coração.

Levanto, respiro e corro!
Desviando das gotas da chuva,
Na amplitude de um verso seu.

Abaixo, fecho os olhos e oro!
Como um lobo que pra lua uiva,
Com a plenitude de um verso meu.

Leia Mais…

domingo, 22 de agosto de 2010

Inverso.





valioso objetivo. Inverso,

Coração batendo em um outro ritmo.
Frases de que não se formam versos.
Fases que parecem não tem fim...
É assim... Ao menos para mim.

Cansado de procurar fórmulas para os meus problemas complexos.
Cansado de procurar a melhor palavra para o próximo verso.
O inverso, foi sempre o meu valioso objetivo.
O mesmo inverso usado para terminar mais uma estrofe.

Com o pouco que sobra-me de sentimento,
Não serei capaz de lhe recitar um belo poema.
Com tantos erros na escrita, tudo continua na mesma forma.
Porém.... Pra falar de solidão não existe norma....
... Ao menos para mim.

Leia Mais…