Seguindo Quieto
Quando a história não finda,
Meu ímpeto se exausta,
Minha gana termina...
E minh'alma, abafada, fala...
Com tristeza,
Como alguém que morre,
Semelhante a um falso amor que sofre,
E, com um tom vil de frieza:
"-Não vai reagir a tua fraqueza?!
Continuando a soluçar resmungos,
Deixando a vida parada amontoando fungos,
E fugir de tudo o que devia estar perto?!
Não quero participar de ignóbil martírio!"
... A soluçar depois desse delírio...
Sua perfeita razão... Só me resta ficar quieto.
(S. L. Schiapim)
0 comentários:
Postar um comentário