sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Seguindo Quieto.





Seguindo Quieto

Quando a história não finda,
Meu ímpeto se exausta,
Minha gana termina...
E minh'alma, abafada, fala...
             Com tristeza,

Como alguém que morre,
Semelhante a um falso amor que sofre,
E, com um tom vil de frieza:
"-Não vai reagir a tua fraqueza?!

Continuando a soluçar resmungos,
Deixando a vida parada amontoando fungos,
E fugir de tudo o que devia estar perto?!

Não quero participar de ignóbil martírio!"
... A soluçar depois desse delírio...
Sua perfeita razão... Só me resta ficar quieto.


(S. L. Schiapim)

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