terça-feira, 15 de março de 2011
Metade Morta
Feito do pó ou evoluído
Sem perder a repugnância,
Uma ânsia contrária a ânsia
Frialdade do ser diluído.
Patologia que deu luz a essência
Do meu coração cansado.
Está longe, mesmo estando do lado,
Aguardando apenas a coalescência.
Imaterializado fulcro consolador
Me faz lembrar que também o rancor
Fechou aquela porta.
O fulgor da minha metade
Me faz voltar a realidade:
Metade viva, metade morta!
(S. L. Schiapim)
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4 comentários:
"Uma ânsia contrária a ânsia"
um grande escritor, algumas grandes palavras, alguns grandes sentimentos e na simplicidade do meu elogio:
_Parabéns Poeta!
Não sou de comentar encima dos comentários, mas agradeço o elogio, de verdade! (:
Gio, você é genial, juro.
sou sua fã hahaha parabéns!
Seu blog é lindo e eu adorei esse texto *-*
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