sábado, 30 de julho de 2011



Guerra Interna


Sou o ódio em sua forma mais pura...
O antônimo do amor,
O caminho escuro e calculado,
Sou os sintomas que atrasam a cura.

Adotada pelos que declaram guerra.
O núcleo do átomo...
O batimento apótomo...
A destruição atômica das eras!

Suor e abatimento de quem não conheço,
Que me faz sentir certa empatia,
Enquanto um foge, um outro sorria...
São inúmeros, acabam e os esqueço.

Deísta que sou, observo igrejas abençoar,
Quem parte em direção a ela...
Incoerência, tão bela...
Que meus pulmões passam a expectorar.

Pra quem gosta, a diversão continua.
Prendo-me, observando a tristeza nua,
Buscando algo que me satisfaz...
Porque todo medíocre humano
Que não entende a dor,
Jamais conhecerá a paz.


(S. L. Schiapim)



" - Falo da guerra o suficiente
para que ela acabe."

1 comentários:

Thales Senna disse...

Uma BAITA critica a Igreja, mas isso que me fez gosta do poema! Hipocrisia das "Igrejas" nao me atraem, criticas construtivas merecem atençao e louvor.

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